Segundo Harwood e Sinha, 2020, as características da COVID-19 diferem entre crianças e adultos, com menores taxas de febre e tosse e maior destaque nas taxas de vômito e diarreia.
O estudo com 246 crianças chinesas revelam que a necessidade de admissão de crianças com COVID-19 na unidade de terapia intensiva (UTI) e taxa de mortalidade não são claros. De acordo com os autores, 3% das crianças necessitaram de apoio intensivo, com 1 morte relatada. Diferindo dos 10% com necessidade de tratamento intensivo relatados na Espanha (sem mortes) e nos EUA (1 morte), dentro do período de estudos.
Com uma amostra menor de infectados, em carta publicada em 18 de março de 2020, no NEJM.org, Xiaoxia Lu et al., 2020, relatam que de 1391 crianças avaliadas no Hospital Infantil de Wuhan, 12,3% (171) confirmaram infecção por SARS-CoV-2. Neste estudo, a idade média das crianças infectadas era de 6,7 anos. Diferentemente de Harwood e Sinha, os autores relataram que 41,5% das crianças apresentaram febre em qualquer momento da doença.
Referência:
Harwood, R., Sinha, I. Diagnóstico de COVID-19 em crianças: a história evolui. BMC Med 18, 158 (2020). https://doi.org/10.1186/s12916-020-01631-9
A imagem em destaque faz parte da campanha de prevenção à COVID-19, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS):
http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/consumidor/5344-coronavirus-confira-informacoes-e-saiba-como-se-prevenir
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