Recentemente, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia divulgou que encontrou amostras do coronavírus em todas as amostras analisadas no esgoto que abastece Belo Horizonte (BH).
Entre leitores da divulgação e nas redes sociais, surgem questionamentos entorno da contaminação a partir de resíduos de esgoto. Desta forma recorremos a um outro estudo semelhante para verificar seus resultados.
Rimoldi et al., 2020, realizaram um estudo da presença e vitalidade do coronavírus em águas residuais e rios, onde verificaram a presença em amostras e que a vitalidade em resíduos brutos de esgoto era de 8 dias e que após passar pela estão de tratamento a presença era insignificante.
As amostras foram coletadas no norte da Itália e segundo autores, o risco potencial de contrair o vírus SARS-Cov-19 através de aerossóis, ar ou gotículas destas fontes é insignificante.
Quando a absorção acidental como a exemplo em inundações que frequentemente ocorrem em grandes centros, o estudo em evidência não trata especificamente disso e portanto não há menção aqui.
Observação: a imagem em destaque, original dos autores Rimoldi et al., 2020, apresenta as cidades de Milão e Monza e os locais de coleta das amostras.
Saiba mais, acesse o artigo:
Referência:
RIMOLDI, Sara Giordana et al. Presence and vitality of SARS-CoV-2 virus in wastewaters and rivers. medRxiv, 2020.
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