Impactos da Musicoterapia no Tratamento de Crianças com Autismo: uma Revisão Científica


Impactos da Musicoterapia no Tratamento de Crianças com Autismo: uma Revisão Científica

Em uma análise aprofundada sobre os efeitos da musicoterapia no tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o estudo realizado por Larissa Valente Quintão, Sarah Lyns Fagundes Cunha e Matheus Garcia Coelho, publicado na Revista Sociedade Científica, traz insights promissores. O artigo, que emprega uma revisão de literatura, aponta para melhorias em áreas cruciais do desenvolvimento social e emocional das crianças com TEA por meio da aplicação da terapia musical.

Melhorias Psicossociais e Neurobiológicas

Segundo o estudo, a musicoterapia favorece a comunicação e a interação social das crianças com autismo, além de promover o engajamento de sistemas funcionais e a ativação dos neurônios espelho. Tais benefícios podem ser cruciais para o desenvolvimento da previsibilidade e melhorias psicossociais e neurobiológicas. A música, sendo um meio de comunicação universal, mostra-se capaz de criar um ambiente terapêutico favorável, com potencial para ajudar crianças com TEA a alcançar avanços significativos em sua qualidade de vida.

Abordagem Terapêutica e Resultados

O Transtorno do Espectro Autista afeta profundamente habilidades sociais, comunicativas e emocionais. O estudo de revisão explorou como a musicoterapia tem sido utilizada em contextos clínicos, discutindo suas aplicações e os benefícios percebidos. Com uma revisão de fontes eletrônicas e literaturas nacionais e internacionais, os autores destacam a potencialidade da música em facilitar avanços em áreas como comunicação verbal e não verbal, reciprocidade socioemocional e interação familiar, especialmente em intervenções precoces.

Considerações Finais e Recomendações

Embora os resultados encontrados sejam promissores, os autores recomendam que mais estudos sejam realizados para aprofundar a compreensão dos mecanismos subjacentes à eficácia da musicoterapia. Ensaios clínicos randomizados, internacionais e com grupos de controle são necessários para validar as descobertas. A musicoterapia, ao ser aplicada de forma sistemática e adaptada, pode se tornar uma ferramenta importante no desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais em crianças com autismo.

Autores e Instituições

  • Larissa Valente Quintão – Centro Universitário Redentor, Itaperuna, Brasil
  • Sarah Lyns Fagundes Cunha – Centro Universitário Redentor, Itaperuna, Brasil
  • Matheus Garcia Coelho – Centro Universitário Redentor, Itaperuna, Brasil

O artigo foi publicado na Revista Sociedade Científica, uma plataforma comprometida com a divulgação científica de alta qualidade. Para acessar a obra completa, clique no link abaixo.

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Scientific Society

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