O BRASIL DISCUTE SOBRE INTERVENÇÕES


Recentemente, diferentes parcelas dos brasileiros se manifestam, implicitamente ou explicitamente, favoravelmente à alguma forma de intervenção.

Implicitamente, diferentes formas de manifestações surgiram nos últimos anos no sentido de interferirem bruscamente em instituições e servidores, a exemplo da educação e saúde, no que culminou em representatividades políticas das mesmas.

Na educação, seus servidores passaram além de sofrerem assédio e agressões dentro do ambiente escolar, muitas vezes por pais ou alunos, também percebem a crescente desvalorização da profissão nas redes sociais.

Parece que a profissão professor se transformou em lugar comum, onde uma parcela de brasileiros acredita que o saber pedagógico é adquirido por osmose e ganham autoridade para contestar práticas pedagógicas que constituem os saberes fundamentais da docência.  Ações endossadas por um governo que estabeleceu por meio da Medida Provisória (MP) 746, políticas educacionais como o notório saber – se aplica a professores do itinerário da formação profissional – ou seja, a formação pedagógica exigida para a atuação profissional deixa de existir. O que contribui com a precarização da profissão docente, pois não reconhece o que ela tem de específico: seu conhecimento sobre o processo de ensino e aprendizagem.

Atualmente outras profissões enfrentam o mesmo cenário, exempli gratia a área da saúde que é desafiada por uma pandemia, e tem seus  protocolos  no que tange a medicação e tratamento – junto a OMS (Organização Mundial da Saúde), e  da mesma forma quando buscam melhores condições de trabalho frente a essa situação, enquanto classe, são exautorados por pessoas que não pertencem a área e assim não deveriam ter voz nessas discussões.

A mídia, já sequestrada por uma agenda anticorrupção onde os heróis e bandidos estavam bem definidos, é acometida por editoriais polarizados que hoje demarcam território fisicamente, já que há hostilização da presença de determinados setores da imprensa.

Enquanto ultrapassamos os 30 mil mortos pela pandemia, discute-se as intervenções nos STF (Supremo Tribunal Federal), Congresso e Senado, além da intervenção militar, porém essas são explicitas e de natureza inconstitucional.




 

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